segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Ato de repugnar; só esse.

Dei o que eu pude. Dei o que meu coração me pedia naquele momento. Dei tudo aquilo que eu achava que era o necessário...mas não foi.
Talvez tenha sido o ponta pé inicial para grandes dores de cabeça, o tranpolim para momentos de caos interior, momentos esses que só eu, somente eu poderia passar, assim, somente só.
Não adiantava eu esperar por ninguém, nem por nada que me fizesse sair dali, era o necessário. Talvez não o que eu queria, mas era preciso, era aguniante... mas eu tentei.
Tentei me segurar, mas as lágrimas foram mais forte que eu mesma; ela cairam.
Cairam como o leito de um grande rio que jorra água e mais água de sua fonte... foi imensuravelmente inevitável.
Coração rachado de tanta dor, dor?? Que dor?? Era uma aflição quase sem limite, quase sem fim...

Um comentário:

  1. Oi, Carol, bom dia!!
    Às vezes, damos realmente tudo o que podemos. Às vezes, até mais do que devemos. E é exatamente o ter dado tudo e mais um pouco o que torna nossa desilusão "uma aflição quase sem limite", como você tão lindamente diz.
    Nesse momento, não há mesmo como segurar lágrimas.
    Um texto de muita, muita sensibilidade, e rara beleza, com essa gotinha de perfume de melancolia permeando cada expressão.
    Parabéns.
    Beijo carinhoso
    Leo

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