segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Às vezes é preciso recolher-se...

"Às vezes é preciso recolher-se. O coração não quer obedecer, mas alguma vez aquieta; a ansiedade tem pés ligeiros, mas alguma vez resolve sentar-se à beira dessas águas. Ficamos sem falar, sem pensar, sem agir. É um começo de sabedoria, e dói. Dói controlar o pensamento, dói abafar o sentimento, além de ser doloroso parece pobre, triste e sem sentido. Amar era tão infinitamente melhor; curtir quem hoje se ausenta era tão imensamente mais rico. Não queremos escutar essa lição da vida, amadurecer parece algo sombrio, definitivo e assustador. Mas às vezes aquietar-se e esperar que o amor do outro nos descubra nesta praia isolada é só o que nos resta. Entramos no casulo fabricado com tanta dificuldade, e ficamos quase sem sonhar. Quem nos vê nos julga alheados, quem já não nos escuta pensa que emudecemos para sempre, e a gente mesmo às vezes desconfia de que nunca mais será capaz de nada claro, alegre, feliz. Mas quem nos amou, se talvez nos amar ainda há de saber que se nossa essência é ambigüidade e mutação, este silencio é tanto uma máscara quanto foram, quem sabe, um dia os seus acenos.
Lya Luft

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Ato de repugnar; só esse.

Dei o que eu pude. Dei o que meu coração me pedia naquele momento. Dei tudo aquilo que eu achava que era o necessário...mas não foi.
Talvez tenha sido o ponta pé inicial para grandes dores de cabeça, o tranpolim para momentos de caos interior, momentos esses que só eu, somente eu poderia passar, assim, somente só.
Não adiantava eu esperar por ninguém, nem por nada que me fizesse sair dali, era o necessário. Talvez não o que eu queria, mas era preciso, era aguniante... mas eu tentei.
Tentei me segurar, mas as lágrimas foram mais forte que eu mesma; ela cairam.
Cairam como o leito de um grande rio que jorra água e mais água de sua fonte... foi imensuravelmente inevitável.
Coração rachado de tanta dor, dor?? Que dor?? Era uma aflição quase sem limite, quase sem fim...

domingo, 25 de setembro de 2011

Sempre, tudo de novo.

Começar tudo de novo, dia após dia. Nada pode ficar como era ou como está. Uns pode dizer cansaço, outros fraqueza. Uns pode julgar ser invenção, outros mudança, mudança brusca, mas como obtiríamos maturidade se continuássemos na mesma? Que maturidade teríamos se não "evoluíssemos"? É preciso mudar, é preciso sair de mim mesma e buscar novos caminho, novos lugares, rostos novos e contemplar.
Me sinto como a pequena águia que acaba de sair das asas de sua mãe e quer voar, mesmo sem saber, mesmo tão pequena, tão inesperiente, mas ela quer. Impecílio nenhum haverá de acontecer, eu vou voar.
Quero voar alto, quero aprender tudo o que me for preciso, tudo o que me for pedido, se for pro meu crescimento... eu quero.
Enclinar-me diante de vontades vãs... e começar tudo de novo!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Eterna Busca!

Ele. Ele estava cansado de ficar no raso, na beirada, na margem. 
Ele quer agora mergular fundo, mergular mais profundo;
Mesmo ainda sem saber nadar ou boiar; ele espera que alguém o ajude. Bom, ele espera!
Ele se cansou de ficar no quase, no talvez, e quis ter ter convicções, obter certezas. Ele foi...
Até agora ele não encontrou ninguém que o orientasse por onde ir, mas foi...
Ele até agora não voltou, mas, mandou notícias, dizendo que ainda não voltou pois as certezas que ele busca ainda não se deparou.
Ele descobriu algo melhor: que nem sempre ter a ceteza de algo é realmente o melhor.
Às vezes é melhor ter inúmeras dúvidas, demorar muito, mas fezer conclusões concretas.
Continuar mergulhando!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A ausência da coragem!

Tenho medo,sabia?
A gente vive tão plenamente, sem nunca realmente perceber que nada é eterno, até mesmo a vida incerta vivida, tem um fim. 
E então, eu tenho medo! 
Tenho medo de não conseguir viver tão de verdade, tão intensamente, como a real função de viver.
Medo de decepcionar, não só ao outro, mas principalmente a mim mesma. Medo dse ser medíucre, pequena, fútil e ficar estagnada em mim mesma. 
E você, você tem medo?
Fiquei pensando se só sou eu que sinto medo, logo senti medo de ser sozinha no medo, essa ausência de coragem interna, que na verdade só machuca a mim mesma. Aah, esse medo que tantas vezes me machuca, já é ele mesmo que me encoraja a seguir adiante.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Deixe-se viver!


Aproveita!
Caminha, grita, pula, anda... viva!
Talvez quando você menos esperar seja tarde demais!
Ame, ame muito! Seja feliz com tudo aquilo que te contagia, e que se for por um segundo... seja alegre o suficiente pra sorrir, dá aquela gargalhada!!! Olhe ao redor e veja... entre aqueles que tem apreço por sua vida pode até haver diferenças- ninguém é igual mesmo- mas  nunca vão deixar de cuidar de ti, zelar por sua vida!
Então, curta com eles seus melhores momentos, seja agora, ou agora! Não deixa pra deipois não... faz o que quer agora! 
Corre na lagoa, joga um dominó, vai à uma festa... toca um violão, escuta um boa música... faz aquilo que vai te deixar livre, em pensamento longe, não muito perto do normal pra todos!
Sonhe!
Talvez você seja "vazio" se não existir dentro de você, siquer um desejo... já é um sonho! E se for mesmo só um desejo, transforma ele em sonho e vai em busca! Se viver faz parte de um sonhar, viva um sonho...
Contudo, não posso deixar de ser realista. Vão haver momentos em que a dor vai ser mais forte, tão forte que te derrube numa cama e você se depare em uma crise de choro, até mesmo sem saber ao menos o motivo; haverão momentos em que a angústia chega, mas sabe de uma coisa??? Pra quê ficar nessa cama, chorando, se lá fora a vida te espera! Sonhos te esperam a serem alcançados, pessoas te esperam pra sorrir... fica aí não!
Viva!!!